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Desenvolvimento pessoal e emocional de colaboradores: por que é importante para sua empresa?

Blog Techware
Techware
Junho 22, 2022

Apesar dos elogios recorrentes de colaboradores às empresas que optaram pelo home office, o contexto pandêmico e a falta de familiaridade de muitas equipes com processos de trabalho remotos também resultaram em um aumento de profissionais que sofrem com a síndrome de burnout.  

 

Desde o dia 1º de janeiro de 2022, a síndrome do burnout tem uma nova classificação dada pela OMS: estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso. O esgotamento físico e psíquico que caracteriza o diagnóstico é um reflexo prolongado de estresse crônico relacionado a atividades profissionais. 

 

O distúrbio , que não é exclusividade dos profissionais cujo trabalho presencial foi afetado pelo distanciamento social, mas também aos trabalhadores da linha de frente, como profissionais da saúde e indústrias de bens de consumo e entregadores, é mais que um efeito colateral em massa da COVID-19, e sim um reflexo de relações de trabalho onde o desenvolvimento emocional dos colaboradores não é valorizado corretamente.

 

Conforme aponta o Dr. Alberto Frisoli, “diversos estudos relatam taxas que variam entre 12% e 71,1% conforme o país e a atividade profissional, sendo o setor de saúde o mais afetado, principalmente entre mulheres, e aqueles com mais horas de atividade profissional, o que também ocorreu entre profissionais de outras áreas não saúde”. Mas o burnout também está associado com diversas outras doenças de saúde mental, seja de forma concomitante ou como causa delas, como ansiedade, depressão, estresse emocional, exaustão ocupacional e fadiga. “Isso acaba comprometendo significativamente a saúde mental e física dos trabalhadores, assim como o seu desempenho na atividade profissional, interferindo na auto estima, na satisfação profissional,  autoconfiança, qualidade de vida e bem estar”, afirma Frisoli.

 

Seria o burnout o mal da década, afetando a qualidade de vida e a produtividade dos colaboradores? Ou a jornada de trabalho precisa ser ressignificada para que ninguém tenha que lidar com o burnout competindo com ansiedade, depressão e outros transtornos típicos do século XXI? Assim como outras condições relacionadas à saúde mental, o burnout tem tratamento e até cura. De acordo com o Dr. Frisoli, “a identificação precoce do burnout e de suas consequências entre os profissionais, torna-se fundamental para manutenção e melhora da qualidade da saúde mental, física e espiritual dos profissionais”.  

 

Embora cada caso tenha sua particularidade e motivo de origem, um ambiente de trabalho acolhedor, que prioriza o desenvolvimento pessoal de seus colaboradores, com certeza contribui para evitar que as pessoas sofram de burnout e outros problemas recorrentes de uma gestão equivocada de RH e DP.


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